Mensuraçäo dos tumores benignos da mama: qual o melhor método? / Measurement of benign breast tumors: which is the best method?

Foram estudados os tamanhos tumorais de 75 pacientes com nôdulos sólidos benignos da mama, através de mensuraçao clínica e ecigráfica pré-operatória, comparando-os ao tamanho da peça cirúrgica. Através da análise das médias, observou-se que ambas as medidas subestimaram o tamanho da peça cirúrgica, porém, a mensuraçao ecográfica foi mais próxima da cirúrgica que a clínica. Realizando-se regressao linear, observou-se uma maior correlaçao entre o tamanho da peça e o exográfico (r=0,82) que entre a mensuraçao na peça com a clínica (r=0,62). Para os casos de tumores abaixo de 5 cm, apesar de ter diminuído a correlaçao tamanho peça/ecografia, ela, ainda assim, foi superior à correlaçao peça/clínica. Conclui-se que, para nódulos sólidos benígnos da mama. a mensuraçao ecográfica é superior à clínica, devendo, portanto, ser instituída nos casos em que se planeje a proservaçao e acompanhamento da lesao.

Fatores clínicos e risco de recidiva local após conservaçäo mamaria para câncer de mama / Clinical factors and risk of local relapse after conservation therapy for breast cancer

Foram analisados 11 fatores clinicos e epidemiologicos de 156 pacientes com cancer de mama estagios I e II, submetidas a terapia com conservacao mamaria, para verificar sua relacao com a recidiva tumoral na mama tratada. Apos seguimento medio de 62 meses (11-113 meses) 25 pacientes apresentaram recidiva local (RL). O uso previo de anovulatorio oral, aleitamento, gestacoes, paridade, estado menopausal, axila (clinica), estadiamento,localizacao do tumor e intervalo entre biopsia e radioterapia nao estiveram associados ao risco de RL. Apenas a idade da paciente abaixo de 40 anos (p< 0,05) e tumores maiores que 3 cm (p<0,04) estiveram relacionados a um maior risco de RL. Futuras analises serao necessarias para verificar a correlacao entre essas variaveis bem como com as caracteristicas anatomo-patologicas e cineticas

Fatores de risco para reposiçäo hormonal na menopausa / Risk factors for hormonal reposition in menopause

Trezentos e trinta e uma mulheres que procuraram o ambulatório de menopausa do Departamento de Tocoginecologia - CAISM-CAMP foram entrevistadas e responderam um "check-list" aplicado por uma equipe multidisciplinar procurando identificar a presença de fatores de risco, para reposiçäo hormonal. Os resultados mostraram que a hipertensäo arterial esteve presente em 31% das pacientes, dado estatisticamente significante (p < 0,01) e de maior incidência. A tromboflebite presente em 8,2% das pacientes também foi estatisticamente significativa (p < 0,01). A doença renal teve uma incidência de 4,8% com menor significância estatística (p < 0,05). As demais patologias encontradas näo apresentaram significancia estatística. Os autores comentam os principais fatores de risco para a reposiçäo hormonal e salientam que essa näo é a única forma de tratamento para a menopausa. Qualquer atençäo que se dê a mulher menopausada ja representa uma excelente forma de tratamento